quarta-feira, junho 8

O custo de vida aumenta... o povo n'aguenta!

Trabalho há quase 5 anos na Rua Castilho e sempre me perguntei porque é que quase todas as manifestações começam aqui. Não me queixo, porque até acho engraçado, mas sempre me perguntei "Porquê na Rua Castilho e não no Terreiro do Paço?"
Hoje mais uma manifestação.
O líder da mesma era tão bom que nem se percebia metade do que dizia no megafone... "O custo de vida aumenta, o povo n'aguenta!", "Portugal SIM!" "Qualquer coisa NÃO!" e por aí em diante. Iam, claramente, para São Bento e partiram da porta da União dos Comerciantes de Lisboa. Tinham bandeiras encarnadas, mas do meu 4.º andar não percebi de que sindicato eram.
Gosto mais das manifestações sobre segurança social "Segurança Social" - grita o homem do megafone, "É nossa!" - respondem os manifestantes em coro.

terça-feira, junho 7

Kinder Surpresa

Esta coisa de me ter transformado num Kinder Surpresa (na verdadeira acepção da palavra!) tem muito que se lhe diga.
Primeiro foram meses horríveis de enjoos e vómitos e mau estar e não-apetecer-fazer-nada-sem-ser-estar-deitada-em-algum-lugar que graças a Deus e a todos os Santos a quem tenho feito rezas e acendido velinhas estão a acabar.
Agora são os triliões de exames e tretas que todos os meses há para fazer. E hoje fui enganada!
Eu explico...
Eu tenho pânico irracional de dar sangue, tirar sangue e coisas do género. Mesmo! Odeio! Tenho Medo! Muito Medo! E hoje tinha que fazer um exame que SUPOSTAMENTE só implicava uma picada num dedo (sim eu sei que a picada no dedo é muito mais dolorosa do que tirar sangue, mas eu preferia a picada no dedo se não se importam).
Ora, chegada a hora - e apesar de TODOS os papelinhos que me deram para ler sobre o exame - a verdade é que o enfermeiro explicou que "Não gosto da picada no dedo! Sai pouco sangue. Tenho de picar vários dedos. É mais rápido tirando sangue do braço.".
E não valeu de nada explicar que preferia mil vezes que ele me picasse todos os dedos das mãos e dos pés e que as regras diziam que era uma picada no dedo e não tirar sangue do braço...
Tirou-me sangue do braço e agora doi-me e nunca mais acredito nos médicos e para a próxima não dispenso o meu chapperon!

sexta-feira, junho 3

Wilkommen Holderlin

Seja bem vindo! Há muito que sentíamos a sua falta!

quinta-feira, junho 2

Um texto demagógico, por Ricardo Costa

Indo contra todas as regras das citações, deixo aqui um texto do jornalista Ricardo Costa. Recebi por email e não sei onde foi publicado.
Sei, apenas, que é bom.
Aqui fica.


«Um texto demagógico

Ricardo Costa

Para assustar a nossa Banca, o governo devia deixar que o BBVA comprasse um grande banco em Portugal.

Serve este texto para explicar como podia e pode o governo salvar o défice sem nos "lixar" a vida a todos. O artigo é, sobretudo, uma lista de mercearia (ou de lavandaria, para quem gosta dos livros do WoodyAllen). Os itens não vão por ordem de grandeza, mas são todos exequíveis. Ora aí vai:

1. Proibir qualquer governo de mudar a sua lei orgânica durante 20 anos.

2. Proibir qualquer ministro de mudar o nome do seu ministério e, assim, não encomendar novo logótipo, papel timbrado, envelopes, cartões e afins.

3. Proibir qualquer ministério ou direcção-geral de mudar de instalações e ameaçar criminalmente quem o fizer.

4. Proibir as delegações que vão a Nova Iorque de se instalarem no Pierre ou no Waldorf Astoria, apesar de os representantes da Guiné estarem lá.

5. Restringir o uso dos Falcon ao Presidente da República e ao Primeiro-Ministro.

6. Não encomendar nenhum estudo a nenhuma consultora durante 1 ano. Vão ver que os preços das consultoras baixam e que os 'power-points' deixam de ser um chorrilho de banalidades.

7. Extinguir todas as comissões de livros brancos, verdes e afins.

8. Extinguir os governos civis todos, vender os edifícios e a tralha respectiva.

9. Reduzir drasticamente o 'staff' variável dos ministérios e, sobretudo, das câmaras municipais para acabar com as máquinas de emprego partidário.

10. Proibir que os ministérios contratem empresas de comunicação para fazer a assessoria de imprensa ou que o façam através das empresas que tutelam.

11. Não nomear amigos e "malta do partido" para as administrações das empresas estatais e para-estatais.

12. Para assustar a nossa Banca, o Governo devia deixar que o BBVA comprasse um grande banco em Portugal.

13. Para mostrar que nem tudo está combinado na secretaria, o Governo devia deixar que o Belmiro ganhasse um concurso público qualquer. Lá porque ele não dá dinheiro aos partidos, começa a ser escandaloso que o maior empresário português nunca ganhe nada quando a decisão está nas mãos do Estado.

14. Vender os submarinos a algum país emergente (ou submergente, como nós).

15. Vender todos os quartéis que existem no centro das cidades, urbanizar 30% e pôr tudo o resto com espaços verdes geridos e pagos pelas construtoras que ficam com os direitos de construção.

16. Obrigar Angola a pagar a dívida.

17. Assumir que só as linhas do TGV Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto é que podem ser rentáveis e acabar com as outras todas, que nunca vão ser feitas e para as quais se continuam a encomendar muitos estudos.

18. Condecorar o Paulo Macedo.

19. Depois de ser condecorado, sugiro ao Paulo Macedo que faça uma busca simultânea nos partidos políticos e nas empresas que montam campanhas eleitorais. Vai ver, finalmente, o que são sinais exteriores de riqueza.

20. Fazer o mesmo nas SAD dos clubes que vivem acima das possibilidades e jogam cada vez pior.

21. Implodir o Estádio do Algarve em cerimónia pública e obrigar o José Sócrates e o José Luís Arnaut a carregarem no botão e, já agora, a comprar a dinamite do seu bolso - são os dois ricos e não lhes faz diferença. Ameaçar, nesse mesmo dia, implodir os estádios de Aveiro e de Coimbra se continuarem a dar prejuízos monstruosos.»

quarta-feira, junho 1

O Crackdown fez anos e eu não dei os parabéns....

Caro Crack,

Mais vale tarde que nunca!

Aqui ficam os parabéns atrasados!!!!

Dia da Criança



Gosto muito do dia da criança!
Todos os anos tinha um presente bestial do DIA DA CRIANÇA. Ia à Feira do Livro e podia escolher imensos livros. Não consigo, por isso, dissociar o Dia da Criança da Feira do Livro e, repito-me, gosto muito dos dois.