quarta-feira, fevereiro 2

La Dolce Vita

O título deste post é aquilo que não tenho. E se estou a escrever agora é só porque me enviaram um email a dizer "escreve no blog, sff". Ora eu sou bem mandada e por isso aqui estou. Mas voltemos à minha dolce vita...
Segunda-feira... tudo em stress porque não trabalhei no fim-de-semana. Coisas atrasadas. Um julgamento na quarta e a segunda sessão de outro na quinta. Clientes histéricos. Reunião a manhã toda. Almoço? Qual almoço? Entregar papel do seguro e exame médico. Reunião a tarde toda. À noite jantar com o Pai que fazia anos. A propósito Parabéns!
Terça... stress total. Reunião às 09.30. Esqueci-me e marquei outra para as 10.00. Fui às duas. Acabei era uma da tarde. Almocei! Viva! Almocei mesmo! Prazo para responder a uma réplica (pode-se responder? não pode?). Cliente do julgamento de quinta-feira continua histérico. Liga o advogado inglês do cliente histério e culpa-me de tudo o que está a acontecer de mal. Fico de mau humor. O dia, de qualquer das formas, já não estava a correr bem. Conference call (que é mesmo assim que eles lhe chamam) número 42. O pedido de adiamento do julgamento de quarta-feira foi indeferido. Não há Direito! Nova acção para contestar. O prazo termina não se sabe quando. Pode ser na sexta-feira. Reunião às 22.30. Preparar o julgamento de quarta-feira.
Quarta... 09.30 no Tribunal para o julgamento que a juíza não quis adiar. Todas as testemunhas. Tudo preparado. Horas sem dormir. A juíza, volto a repetir - aquela que não quis adiar o julgamento, não apareceu. Adiado sine dia. Volto a correr. Ler os depoimentos feitos no canadá da testemunha que vai ser ouvida amanhã à tarde. Recebo 400.653.579.875.913 emails com documentos sobre os quais me tenho de pronunciar e que ainda não abri. Recebo 679.862.234.890 telefonemas a pedir explicações sobre os mesmos documentos (repito! aqueles que ainda não li!). Às 16.00 (daqui a 7 minutos) outra conferência telefónica sobre a acção nova cujo prazo, afinal!, acaba só na segunda-feira.
Tenho consciência que podia ser pior... Dolce Vita a minha!


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