terça-feira, dezembro 27

TV Cabo I

Ela 1: TV Cabo, boa tarde.
Eu: Estou, olhe eu mudei de casa e transferi o contrato e entretanto vieram cá instalar a power box que ficou a funcionar. Entretanto já não funciona.
Ela 1: Estou a ver D. Smurfit, pode-me dizer o número do seu contrato?
Eu: Eu não sei o número do contrato...
Ela 1: Sabe o BI o n.º de contribuinte do titular do contrato?
Eu: Não... É o meu marido e ele não está em casa agora. Pode ser pelo nome?
Ela 1: Pelo nome não pode.
Eu: E pela morada?
Ela 1: Pela morada não pode. Pode ser pelo telefone de contacto.
Eu: O telefone de contacto é o XXXXXXXXX.
Ela 1: Com esse número não temos nada.
Eu: Então experimente o YYYYYYY.
Ela 1: D. Smurfit, importa-se de aguardar um momento?
Eu: Não.
MOMENTO...MOMENTO... JÁ LÁ VÃO 15 MINUTOS DE MOMENTO...
Ela 1: D. Smurfit, obrigada por ter aguardado. Qual é o nome do titular?
Eu: O nome é Heraclito.
Ela 1: Confirma. A morada é JJJJJ?
Eu: Era. Essa é a morada antiga, agora é KKK.
Ela 1:D. Smurfit, importa-se de aguardar um momento?
Eu: Não.
MOMENTO... MOMENTO... JÁ LÁ VÃO MAIS 10 MINUTOS.
Ela 1: D. Smurfit obrigada por ter aguardado. A D. Smurfit confirma, então, que pediu a transferência do contrato?
Eu: Sim.
Ela 1: Então D. Smurfit vou ter de lhe pedir que aguarde porque vou transferir a chamada para a minha colega das transferências.
MOMENTO com música... PASSAM MAIS 10 MINUTOS
Ela 2: Boa tarde D. Smurfit, podia informar-me o seu número de contacto?
Eu: Boa tarde. Olhe eu já expliquei a sua Colega que não sei o número de contrato e ela já o descobriu... com certeza que a deve ter informado.
Ela 2: Sim D. Smurfit, importa-se de confirmar o nome do titular?
Eu: O nome do titular é Heraclito.
Ela 2: D. Smurfit terá de aguardar um momento. Muito obrigada.
Eu: Que remédio.
MOMENTO... A PACIÊNCIA COMEÇA A SER POUCA...
Ela 2: Obrigado D. Smurfit por ter aguardado. Vou transferir a chamada para o meu colega Vitor Barbosa que está a tratar deste assunto.
MOMENTO com música

Amanhã teremos o capítulo 2 desta saga...

Os amigos

Há amigos que não deixam o tempo passar. Com eles somos sempre como éramos quando nos conhecemos e a vida com eles é como uma boa conversa que se continua sempre que nos encontramos. Hoje estive com uma amiga assim. Com ela tenho treze anos e estou numa aula de alemão, com ela tenho catorze anos e estou a andar de cacilheiro e a ver as "forecas" a passar, tenho quinze e dezasseis e estou a jantar no La Pizza, em Cascais... A vida foi passando por nós e apesar de a distância que nos separa ser - quase sempre - grande, não há silêncios, não há mal-entendidos. A conversa é sempre boa, sabe sempre bem e parece continuar no ponto onde a deixámos... meses ou anos atrás. Há amigos assim. Eternos.

Longa ausência

Mudei de casa e com a mudança fiquei sem computador (entre outras coisas que continuam empacotadas).
Com isto perdi imensas oportunidades de escrever aqui... Foi o debate do Cavaco e do Soares, o Natal, o primeiro mês do meu filho, enfim... assuntos a que não vou voltar porque já pertencem ao passado.
Agora - espero ! - que mesmo no meio da confusão consiga ir escrevendo.
Que o próximo ano seja um ano cheio de posts!

terça-feira, dezembro 13

House

Estou obcecada pela série House. Já a troco pelos vários CSIs.

O homem é fantástico, brilhante, insuportável... enfim, tudo o que se quer num médico.

Hoje, na FOX, passam dois episódios... Adivinhem lá quem é que não se vai importar de não dormir?

Ah... já me esquecia... e para que conste...

Não tenho saudades nenhumas da minha barriga! Não tenho saudades do anterior estado! Gosto muito mais de estar normal, de ter pés normais e caber na minha roupa!

Em resumo

Pois é... nasceu. Sexta-feira, dia 18 de Novembro de 2005, às 15 horas e 20 minutos. Pesava 3.550 kg e media 52 cm. Foram 13 horas de trabalho de parto para conhecer - finalmente - o meu filhote.
Quando o vi não tive uma revelação sobre a vida ou o mundo, achei só que ele estava muito roxo... e - eu sei que pode parecer muito ridículo - pensei que tinha de decorar a cara dele para ter a certeza que não o trocavm por outro.
Agora, quase um mês depois, espanta-me, apenas, olhar para o meu filhote e pensar que (i) é meu, (ii) é lindo de morrer e (iii) era ele que estava dentro da minha barriga e me dava xutos insuportáveis nas costelas. Foi por isto que passei 39 semanas e um dia quase sempre insuportáveis.
Em resumo... Valeu a pena. Ele é perfeito. É, com toda a certeza, a coisa mais perfeita que fiz na vida.

Agora posso voltar a escrever sobre coisas normais...