terça-feira, julho 19

9 meses em estado de graça

O TANAS!
Sem querer parecer repetitiva digo, sem qualquer dúvida ou hesitação, que não estou em estado de graça nenhum.
A minha amiga Ana trouxe-me 432 mil Pais & Filhos sobre gravidez e filhos e partos e coisas com nomes estranhos que mais vale não saber o que é e a capa de uma delas chamou-me logo a atenção... 9 meses em estado de graça.
Estão parvos? Não é suposto ser uma revista informativa e esclarecedora? Não é suposto não enganarem as coitadas que imaginam ser tudo óptimo e maravilhoso?
É altura para dizer... CHEGA! Exijo que as revistas para as futuras mães deixem de apregoar os 9 meses de estado de graça e passem a esclarecer que: 1.º - não são 9 meses (ai pois não!), são 10!, 2.º - que o meu presente estado tem tudo menos GRAÇA!
Chamem-lhe 10 meses especiais (que dá para o lado bom ou mau, conforme quem leia), 10 meses de espera (é verdade e não ofende), 10 meses que esperemos que acabem depressa e bem (de longe a maior verdade) ou outro nome do género pois, com toda a certeza, haverá outros tantos títulos apelativos!
Agora acabem com esta treta do ser óptimo e fantástico e maravilhoso... Desde quando é que engordar é maravilhoso? Ou não caber na nossa roupa? Ou estar enjoada? Ou ficar estoirada num instante? Ou não poder comer alface sem ser desinfectada? Ou não poder comer doces? Ou inchar os pés?
Exijo rigor!
Exijo correcção!
Tudo a bem da verdade!

terça-feira, julho 12

Odeiooooooooo espanhóis! (parte 2)

Será que o facto de me apetecer estrafegar todos os espanhóis do Planeta é pecado?

Odeioooooooo espanhóis!

Obrigada pelo desabafo!

segunda-feira, julho 11

É um gajo!

domingo, julho 10

Mais um texto

Estou a escrever este texto a ouvir a música do The World As We Know It, que não sei o que é, mas gosto. Não ganhei o EuroMilhões, tive o jantar de 5 anos de curso e uma despedida de solteira. Tudo no mesmo fim-de-semana. Pelo meio - e depois de 20 semanas a viver "2 em 1 + 1 + 1" - sinto-me cansada. Ao mesmo tempo em que não consigo deixar de me sentir acompanhada pelos pontapés e murros e cambalhotas que sinto na minha barriga todos os dias, não adoro o meu presente estado. Estava bem melhor antes. A minha roupa cabia-me e não só algumas calças que ainda sobram, podia ir de biquini para a praia, subir escadas não era um martírio e o calor quase não me incomodava. Quero que Novembro chegue depressa o que é estranho, porque nunca na vida quis que o Verão acabasse depressa. Vou fazer anos e não me apetece fazer nada. Talvez andar de KaitSurf, mas isso - dado o estado actual - parece posto, completamente, de parte. A verdade é que, apesar de tudo, sinto-me imensamente abençoada, feliz e agradecida. A Deus e a todos os que fazem os meus dias de todos os dias serem tão, tão suportáveis.

quarta-feira, julho 6

Fundação Gulbenkian extingue ballet

Ontem fiquei chocada com a notícia de que a Fundação Gulbenkian decidiu extinguir a sua companhia de dança.

Durante anos, e bem pequenina, ia muito ver a companhia de ballet da Gulbenkian dançar. Adorava e adoro e por isso tenho muita, muita pena.

Esta Companhia de Dança, criada há 40 anos, foi extinta atendendo a adaptação da intervenção nesta área às novas realidades. Desconheço o que a Fundação pretende dizer com isto e insisto que tenho muita, muita pena.

«A Fundação entende que «a sua acção será mais incisiva através de fórmulas renovadas, mais directamente dirigidas às necessidades que hoje se identificam neste domínio»» e eu continuo sem saber o que raio eles querem dizer com isto e fico ainda com mais pena.

Resta-nos dizer que a extinção do Ballet Gulbenkian, dirigido por Paulo Ribeiro e composto por 25 bailarinos e quatro estagiários, além dos quadros técnicos, será concretizada até Agosto de 2006 e, ainda, que esta companhia «visava apresentar ao público português o repertório de dança contemporânea e proporcionar aos bailarinos e coreógrafos uma oportunidade profissional em condições de excelência».

É pena para todos perder uma companhia de ballet que era uma referência mundial...