sexta-feira, abril 8

Ana Drago e a confirmação da inutilidade do BE

«Ana Drago, do Bloco de Esquerda, considerou que num Estado laico o Parlamento devia abster-se de usar expressões como "Sua Santidade" ou ainda de «fazer passar como consensual o que não é na sociedade e na representação política como seja a celebração da concordata entre o Estado português e o do Vaticano, que no texto é interpretada como uma mais valia».

Pergunto-me se Ana Drago também entende que Portugal se deve abster de usar expressões como "Sua Alteza Real" quando se refere à Rainha de Inglaterra ou "Princípe" quando fala do Chefe de Estado do Principado do Mónaco... É que, e caso Ana Drago não saiba, o Vaticano ainda é um Estado Soberano e "Sua Santidade" é o tratamento que aquele Estado entendeu que deveria ser dado ao seu Chefe.

Pergunto-me, ainda, se Ana Drago não devia aprender a estar calada em momentos como este e, se calhar, aprender com a lição de vida que Sua Santidade o Papa João Paulo II prestou a todo o mundo.

Ana Drago devia ter, ainda, aprendido com o que todos os Chefes de Estado e de Religiões de todo o mundo disseram de Sua Santidade o Papa João Paulo II e demonstrado respeito pelo País que representa na Assembleia da Républica e que é - como se sabe - maioritariamente católico.

Esteve mal Ana Drago, demonstrando, mais uma vez, que o BE serve para muito pouco.

1 comentário:

Vera disse...

Claro que não aprende com outros chefes de estado, e é por isso que nunca lá chegará...;)