Nas minhas férias na montanha contaram-me muitas histórias. Esta foi uma delas e garanto-vos que ler este post não vai demorar nem 1/100 do que demorou a longa narrativa da "contadora".
Imaginem uma vasta família. Pai e mãe e 9 filhos. Uns emigrados "na França" outros em Andorra e ainda uns no Canadá. A mãe também tem 7 irmãos. Um desses irmãos vive na montanha e é padrinho da maioria dos filhos. Na casa ao lado vive uma irmã que é a madrinha da maioria dos filhos.
A história que vos reconto é sobre o tal padrinho. O padrinho gosta de lareiras. É magrinho e tem frio. Até no verão gosta de estar à lareira apesar de estarem 40 graus à sombra. A família acha normal e só lhe pede para não "se chegar tanto ao fogo, não vá queimar-se".
Um dia dão com ele a arder. Vai para o posto de saúde da montanha onde tratam as queimaduras nas "perninhas". Passado pouco tempo repete-se a cena... Desta vez do posto de saúde é enviado para o hospital da cidade mais próxima da montanha, onde fica internado, pois as queimaduras - por todo o corpo - eram graves. Não contente, regressa à sua aldeia onde volta a queimar-se... desta vez é levado para o Porto. Fica um mês numa sala fechada. Só o podiam ver "por um vidro... e parecia um coelhinho todo esfolado". Teve de ser enxertado e a recuperação foi muito difícil.
Não... não acaba por aqui...
O padrinho volta do Porto para a montanha. Ainda está convalescente. Uma manhã a madrinha diz-lhe que vai à cidade e se ele não precisa de nada. Ele diz que não, que prefere ficar. E fica. Acende a lareira. A madrinha volta, entra em casa do irmão - o padrinho - e dá com ele a arder na varanda. Ainda apagam o fogo, mas ele estava já "um churrasco". Juro que a palavra churrasco foi usada muitas vezes.
Enfim... Histórias da montanha
quinta-feira, março 31
De volta!
Após umas curtas, mas merecidas, férias, cá estou eu de volta ao meu querido blog!
Já estava com saudades, mas não estou a gostar das letras pretas e do fundo branco... tenho de tratar disto!
Já estava com saudades, mas não estou a gostar das letras pretas e do fundo branco... tenho de tratar disto!
quarta-feira, março 23
terça-feira, março 22
segunda-feira, março 21
Uma "guerra" que vale a pena
Chamo a atenção aos mais distraídos para conversa entre Holderlin e O Ilustre, respectivamente em Blog Logia e O Idealista.
Vale a pena e aguardo ansiosamente pelos próximos capítulos!
Vale a pena e aguardo ansiosamente pelos próximos capítulos!
A/c do Idealista
Caro Idealista,
Muitos parabéns por já saber por fotografias no seu blog... fiquei muito contente.
E mais não digo
Muitos parabéns por já saber por fotografias no seu blog... fiquei muito contente.
E mais não digo
sábado, março 19
O meu cão
O meu cão esteve (está?) doente.
O meu cão vomitou a casa toda umas sete vezes.
O meu cão não sabia explicar porque estava doente.
O meu cão vomitou no dia seguinte. Parecia ração mas não era.
O meu cão comeu um bocado de uma manta de lã polar.
O meu cão vomitou o bocado de uma manta polar (a parte com franjas, única razão pela qual consegui perceber o que ele tinha vomitado).
O meu cão - do alto dos seus dez anos o que para um cão do tamanho dele é muita fruta - descobriu que gosta de lamber objectos antigos.
O meu cão gosta de comer fotografias antigas (só as antigas) e, pior, separa as antigas das novas para comer as primeiras.
O meu cão gosta de livros antigos. Lambe-os e se eu deixasse comia-os.
O meu cão devia ser antiquário.
O meu cão vomitou a casa toda umas sete vezes.
O meu cão não sabia explicar porque estava doente.
O meu cão vomitou no dia seguinte. Parecia ração mas não era.
O meu cão comeu um bocado de uma manta de lã polar.
O meu cão vomitou o bocado de uma manta polar (a parte com franjas, única razão pela qual consegui perceber o que ele tinha vomitado).
O meu cão - do alto dos seus dez anos o que para um cão do tamanho dele é muita fruta - descobriu que gosta de lamber objectos antigos.
O meu cão gosta de comer fotografias antigas (só as antigas) e, pior, separa as antigas das novas para comer as primeiras.
O meu cão gosta de livros antigos. Lambe-os e se eu deixasse comia-os.
O meu cão devia ser antiquário.
sexta-feira, março 18
Uma noite com Gabo
"Bebe uma bebida num estabelecimento aderente, carimba este folheto e não te esqueças da foto com o Gabo. Corre até uma das livrarias aderentes à campanha.
Ganha o seu mais recente livro."
Fui passear hoje à noite pelo Bairro Alto com mãe e irmã. Na maioria dos restaurantes e bares havia uma fotografia do Gabo sentado em tamanho real. O Gabo estava por todo o lado. No Chiado a mesma coisa. Lá estava ele sentado a beber um café com Fernando Pessoa. Quem quisesse podia tirar uma fotografia e passar a noite com Gabo.
Fui à Bertrand e comprei o livro. E vou passar uma noite com Gabo. Não com a fotografia, mas com as suas "Memórias das minhas putas tristes".
Depois conto tudo.
Ganha o seu mais recente livro."
Fui passear hoje à noite pelo Bairro Alto com mãe e irmã. Na maioria dos restaurantes e bares havia uma fotografia do Gabo sentado em tamanho real. O Gabo estava por todo o lado. No Chiado a mesma coisa. Lá estava ele sentado a beber um café com Fernando Pessoa. Quem quisesse podia tirar uma fotografia e passar a noite com Gabo.
Fui à Bertrand e comprei o livro. E vou passar uma noite com Gabo. Não com a fotografia, mas com as suas "Memórias das minhas putas tristes".
Depois conto tudo.
Acabou-se o preto... por hoje!
Para variar - e como está um dia triste - o Medo. Muito Medo! hoje está de fuchsia!
quarta-feira, março 16
Boicote do blogger
Isto de não conseguirmos escrever os post que queremos, actualizar o template e outras bloguísses afins é muito, muito irritante!
Blogger... dá para voltar ao normal?
Blogger... dá para voltar ao normal?
segunda-feira, março 14
A Especialização
Já toda a gente ouviu falar em especialização e nos benefícios que a mesma pode trazer às actividades que a adoptarem.
Eu, que trabalho numa sociedade de advogados, sou confrontada todos os dias com isto - a especialização. Cada advogado tem uma àrea em que é especialista e não faz mais nada do que aquela àrea em questão. Muitas vezes nem sequer percebe - ou quer perceber - outra àrea, outro direito, que não aquele que exerce todos os dias.
Isto parece simples e óbvio, mas, na óptica da maioria dos clientes, os advogados devem saber tudo.
É aquele género.... "Ó Dotore, mas agora eu estou habituado a si e não me apetece nada que venha outro que não sabe nada da minha história, a quem vou ter de contar tudo outra vez e que, ainda por cima, me vai cobrar o tempo que demorei a explicar aquilo que o dotore já sabe".
Por mais que se explique que é melhor assim, que assim se fica, com toda a certeza, mais bem servido, não há cliente que goste.
Apesar de não ser adepta fervorosa da especialização, também me parecia que era absurda a teimosia dos ditos clientes.
Até hoje.
Hoje fui a um dentista novo e gostei imenso dele. Pareceu-me esperto, que percebia do assunto e tinha éne diplomas escarrapachados na parede. Gostei - pensei eu.
Depois de me fazer o plano de tratamento despediu-se de mim com uma frase enigmática do género "não se assuste porque vai ver muitas caras diferentes". Fingi que não percebi e fui marcar a próxima consulta.
Aí - na recepção - fui informada que a próxima consulta era com outro médico, porque ali na clínica estavam divididos por especialização.
Apeteceu-me barafustar, fazer um escarcéu e dizer que queria o mesmo médico. Que gostava dele e dos diplomas dele, que ele tinha sido simpático, que me tinha explicado tudo, enfim... que aquele é que era o meu médico.
Claro que me saiu um pequenino e inofensivo "Não pode ser o mesmo de hoje?". Não, não podia.
Sai e pensei que agora já percebia melhor os clientes aqui do escritório e que, se calhar e às vezes, eles têm razão.
Eu, que trabalho numa sociedade de advogados, sou confrontada todos os dias com isto - a especialização. Cada advogado tem uma àrea em que é especialista e não faz mais nada do que aquela àrea em questão. Muitas vezes nem sequer percebe - ou quer perceber - outra àrea, outro direito, que não aquele que exerce todos os dias.
Isto parece simples e óbvio, mas, na óptica da maioria dos clientes, os advogados devem saber tudo.
É aquele género.... "Ó Dotore, mas agora eu estou habituado a si e não me apetece nada que venha outro que não sabe nada da minha história, a quem vou ter de contar tudo outra vez e que, ainda por cima, me vai cobrar o tempo que demorei a explicar aquilo que o dotore já sabe".
Por mais que se explique que é melhor assim, que assim se fica, com toda a certeza, mais bem servido, não há cliente que goste.
Apesar de não ser adepta fervorosa da especialização, também me parecia que era absurda a teimosia dos ditos clientes.
Até hoje.
Hoje fui a um dentista novo e gostei imenso dele. Pareceu-me esperto, que percebia do assunto e tinha éne diplomas escarrapachados na parede. Gostei - pensei eu.
Depois de me fazer o plano de tratamento despediu-se de mim com uma frase enigmática do género "não se assuste porque vai ver muitas caras diferentes". Fingi que não percebi e fui marcar a próxima consulta.
Aí - na recepção - fui informada que a próxima consulta era com outro médico, porque ali na clínica estavam divididos por especialização.
Apeteceu-me barafustar, fazer um escarcéu e dizer que queria o mesmo médico. Que gostava dele e dos diplomas dele, que ele tinha sido simpático, que me tinha explicado tudo, enfim... que aquele é que era o meu médico.
Claro que me saiu um pequenino e inofensivo "Não pode ser o mesmo de hoje?". Não, não podia.
Sai e pensei que agora já percebia melhor os clientes aqui do escritório e que, se calhar e às vezes, eles têm razão.
"Os votos serão secretos?" I
Categoria ELAS
Está aí a corrida para os BLOSCARES (primos afastados dos Óscares) e afirmo aqui que já sei em quem votaria sem qualquer sombra de dúvida...
Papoila Procria
Aconselho vivamente o blog. É simpático, inteligente e tem graça!
Está aí a corrida para os BLOSCARES (primos afastados dos Óscares) e afirmo aqui que já sei em quem votaria sem qualquer sombra de dúvida...
Papoila Procria
Aconselho vivamente o blog. É simpático, inteligente e tem graça!
Mais um fim-de-semana
Saímos de Lisboa ao fim da tarde de sexta pela Ponte Vasco da Gama a caminho da A2, saímos em Castro Verde e depois chegámos num instante à Herdade do Belo. O cheiro daquelas terras (lá fui eu tipo maluquinha de cabeça de fora) é fantástico. Lembra as férias de Verão no Algarve...
Chegámos e fomos muito bem recebidos pela minha querida amiga JC. Fomos jantar e que bem que jantámos... Um requeijão como nunca comi igual, uma sopa de ameijoas de perder a cabeça, por fim, um pudim de perdizes fantástico.
Esta descrição toda para concluir que gosto de perdizes... Muito! No Belo há perdizes por todo o lado, mas cozinhadas é como sabem melhor!
No Sábado ainda almoçamos por lá... Os perceves estavam fantásticos e o leite creme - o doce da casa - estava muito, muito bom.
Depois de almoço lá voltamos para Lisboa uns bons quilos mais gordos. Se continuamos com fins-de-semana assim...
Chegámos e fomos muito bem recebidos pela minha querida amiga JC. Fomos jantar e que bem que jantámos... Um requeijão como nunca comi igual, uma sopa de ameijoas de perder a cabeça, por fim, um pudim de perdizes fantástico.
Esta descrição toda para concluir que gosto de perdizes... Muito! No Belo há perdizes por todo o lado, mas cozinhadas é como sabem melhor!
No Sábado ainda almoçamos por lá... Os perceves estavam fantásticos e o leite creme - o doce da casa - estava muito, muito bom.
Depois de almoço lá voltamos para Lisboa uns bons quilos mais gordos. Se continuamos com fins-de-semana assim...
sexta-feira, março 11
Mundo da Coltura
Numa decisão num daqueles dias em que apetece fazer tudo menos trabalhar, dei comigo a apagar e arquivar emails. Pelo meio encontrei este - que transcrevo - da autoria do meu querido amigo ACH.
ACH, não me leves a mal, mas como está brilhante acho que é de partilhar com todos... ou não fosse a cultura património de todos!
«“Uma espécime muito curiosa”: a nossa cultura
Estimados amigos do Barroso,
Com um lirismo róseo que remete a Cândida Branca-Flor para a categoria de Death-Metal, o site www.mundodacultura.com celebra entre, fotografias de girassóis sorridentes e palhaços floridos, a graciosa cultura deste nosso pequeno horto do Éden.
Vejamos o que ele diz sobre o concelho pátrio das nossas almas: Montalegre!
Quem queira rir-se directamente das puríssimas fontes vivas da nossa "coltura" vá até :
http://www.mundodacultura.com/concelhos/montalegre/patrimonio.htm
Quem não tem vagar ou quem prefira umas notas de rodapé da nossa modestíssima lavra (em humilde preto), contente-se com a versão comentada que se segue:
Montalegre - Patrimonio Cultural e Edificado
Advertência: não confunda “Patrimonio Cultural” com “patrimonio Edificado”.
Castelo (Montalegre)
"É sem dúvida um dos mais belos castelos medievais existentes no território Português. A sua fundação deve-se a D. Dinis, embora só tivesse sido concluido no reinado de D. Afonso IV. As suas quatro torres ligadas por uma muralha circular, tornam este Castelo numa espécime muito curiosa."
A fina hermenêutica do autor descortinou no foral de Montalegre de 1273, em que o rei D. Afonso III ordena a construção do castelo e póvoa, o que passara desapercebido aos olhares dos mais graves historiadores portugueses desde Rui de Pina a Alexandre Herculano: que a sua fundação se devia ao príncipe D. Dinis que, nas rebeldias tirânicas dos seus 12 anos obrigou o pai a fundar um castelo! E foi um castelo de “uma espécime” tão requintada, tão curiosa, que só pelo menos 54 anos depois, nos tempos do netinho D. Afonso IV, foi “concluido". É tal a curiosidade do edifício - quatro torres e muralha circular, cousa nunca vista! – que é possível que tenha sido o amorável infante a rabiscar o esquiço ou a juntar as pecinhas de lego para a maquete…
Pormenor de somenos: “a espécime” a que alude o insigne autor estava já completada em 1281 quando é oferecida como arras à Rainha Santa e o insigne futuro D. Afonso IV (o alegado rematador da obra) estava ainda reduzido à expressão de os cromossomas Y no dorso de um mero zigoto.
Igreja de São Vicente da Chã
"De fábrica romana rural, deve a sua fundação remontar ao século XIII. Pertenceu à comuna da Ordem dos Templários e do seu património sobressaem duas peças de grande valor: um crucifixo e uma pietá do século XII."
De facto, os romanos do século XIII eram exímios na edificação de fábricas rurais! Aliviando um pouco mais os inchados alforges da sua sapiência, o autor aviva ainda um pormenor pouco conhecido: a participação dos Templários no MFA e, sobretudo durante o Verão Quente, a sua organização incessante de comunas no interior transmontano, certamente estimulados pelos movimentos dos operários romanos da “fábrica rural”. As nacionalizações, nesta zona do país, afectaram também a propriedade eclesiástica, sendo neste caso particular desmembrada a Comenda de S. Vicente da Chã antes de ser incorporada na dita “comuna”. Só me espanta que tenham respeitado um crucifixo do século XII em vez de o substituírem por uma foice e um martelo. Quanto à “pietá” do “século XII”, eu arriscava dizer que não existem “pietás” do século XII porque é uma expressão típica do século XV. Mas eu também não sabia que a igreja de S. Vicente era de fábrica romana rural e só ao de leve tinha ouvido falar sobre as comunas dos Templários…
Convento de Santa Maria Das Júnias (Pitões)
"Pertenceu à Ordem de Cister e sua construção remonta ao período anterior à nacionalidade, possivelmente ao século XI. No entanto alguns historiadores, dizem que o Mosteiro pertenceu à Ordem de São Bento e que a sua origem remontaria ao século IX."
Talvez fosse possível congraçar as duas eruditas teses em confronto se nos lembrássemos que a Ordem de Cister é um ramo da Ordem de S. Bento. Quanto ao problema magno das origens antiquíssimas bastará dizer que existe uma pedra que tem gravada a data de 1147. Ou seja, segundo a interpretação do autor, anterior à “nacionalidade” que, a bem dizer, só começou no dia 25 de Abril de 1974, quando os templários desataram a nacionalizar. Aliás, 1147 muito é antes da nacionalidade, uma vez que por essa época os romanos ainda cá estão vivinhos da silva e ainda no século XIII se dedicavam pujantes a erguer fábricas rurais na região.
Casa do Cerrado (Montalegre)
"Solar do século XII foi residência do último alcaide de Montalegre. Possui pedra armoreada."
Um “Solar do século XII”? E eu que pensava que era um health-club do século X! Faltará saber em que consiste uma pedra “armoreada”… É evidente: granito com veios de mármore?! Ó fulgente luminária! Ó nunca assaz louvada erudição! Para este autor nem as subtilezas da ciência geológica são estranhas…
Solar do Morgado de Vilar de Perdizes
"Também é conhecido pelo Paço de Vilar. Solar do século XII, foi pertença dos "Pereiras & Morgados" de Vilar. Possui pedra armoreada."
Quem não ouviu falar dos grandes retalhistas “Pereiras & Morgados”? Todos já ouviram falar desses lendários sucessores e herdeiros dos “Sousas & Abades”. Devem ter sido eles que se tornaram sócios maioritários da botica. Tudo isto deve estar relacionado com o antiquíssimo restaurante “o Paço” que deu a este Solar do século XII a designação de Paço. Em todo o caso, eu sempre intuí um certo ar de família entre a casa do Cerrado e o “Paço de Vilar”/”Solar do Morgado”: os dois do século XII e os dois possuidores de pedra armoreada. Tais semelhanças escondem decerto uma intensa rivalidade, bem característica de casas comerciais de província pré-romana. Aliás, alvitro mesmos que estes ilustres boticários terão andado sempre de candeias às avessas com os “Mirandas & Alcaides” da Casa do Cerrado que lhes roubariam a clientela. É notável o número de pedras armoreadas neste concelho, em particular à entrada destes solares do comércio. Quando os emigrantes se aperceberem de mais essa graça da natureza indígena vão abandonar de vez as maisons de mármore para construir chateaus com pedras armoreadas.
Ponte da Misabela
"Trata-se de uma obra de arte construida pelos romanos, à semelhança de tantas outras, mas digna de maior apreço não só pelo sítio onde está implantada mas também pela tradição que o povo crente lhe atribui.
Serviu de passagem ao exército comandado por Soult na sua fuga estratégica, aquando das invasões francesas."
Que a “Ponte da Misabela” seja uma “obra de arte romana, à semelhança de tantas outras” ninguém duvida; que a Ponte da Misarela seja “romana” existem numerosas dúvidas e que se possa considerar uma ponte desses longes séculos como “obra de arte” também suscita alguma reserva crítica, excepto claro entre o “povo crente”. Esta crédula entidade, aliás, “atribui uma tradição” a esta obra de arte. Também “digna de apreço” é para mentes mais afeitas às manhas bélicas a genial “fuga estratégica” de Soult.
Castros
"Em número de 64, espalhados pelo concelho. De destacar o castro de Pedrário na freguesia de Serraquinhos, classificado já como imóvel de interesse público."
Nihil obstat. Tendo em conta o currículo do autor, atingimos uma fase depressiva na sua criatividade quase inexaurível. Serve para mostrar que até os mais fecundos espíritos fraquejam.
Antas ou Dolmens
"Existem diversos espalhados pelo planalto."
“Dolmens” nunca vi fora da Terra Média, muito menos no Barroso. No entanto cautela: numa rotunda à saída de Montalegre está um dessas antas e é garantido que os cadáveres que chocaram com ela andam “espalhados pelo planalto” (um pouco de humor seco).
Igreja de Santa Maria do Castelo
"Antiga Igreja Matriz é uma reconstituição da primitiva que serviu de culto religioso ao Castelo. O seu interior possui ainda bem conservada a talha original dos Altares."
Confirma-se portanto que o Castelo era “uma espécime muito curiosa”. O castelo era de tal forma invulgar que se dignava deslocar-se até à antiga igreja matriz para assistir ao culto religioso.»
ACH, não me leves a mal, mas como está brilhante acho que é de partilhar com todos... ou não fosse a cultura património de todos!
«“Uma espécime muito curiosa”: a nossa cultura
Estimados amigos do Barroso,
Com um lirismo róseo que remete a Cândida Branca-Flor para a categoria de Death-Metal, o site www.mundodacultura.com celebra entre, fotografias de girassóis sorridentes e palhaços floridos, a graciosa cultura deste nosso pequeno horto do Éden.
Vejamos o que ele diz sobre o concelho pátrio das nossas almas: Montalegre!
Quem queira rir-se directamente das puríssimas fontes vivas da nossa "coltura" vá até :
http://www.mundodacultura.com/concelhos/montalegre/patrimonio.htm
Quem não tem vagar ou quem prefira umas notas de rodapé da nossa modestíssima lavra (em humilde preto), contente-se com a versão comentada que se segue:
Montalegre - Patrimonio Cultural e Edificado
Advertência: não confunda “Patrimonio Cultural” com “patrimonio Edificado”.
Castelo (Montalegre)
"É sem dúvida um dos mais belos castelos medievais existentes no território Português. A sua fundação deve-se a D. Dinis, embora só tivesse sido concluido no reinado de D. Afonso IV. As suas quatro torres ligadas por uma muralha circular, tornam este Castelo numa espécime muito curiosa."
A fina hermenêutica do autor descortinou no foral de Montalegre de 1273, em que o rei D. Afonso III ordena a construção do castelo e póvoa, o que passara desapercebido aos olhares dos mais graves historiadores portugueses desde Rui de Pina a Alexandre Herculano: que a sua fundação se devia ao príncipe D. Dinis que, nas rebeldias tirânicas dos seus 12 anos obrigou o pai a fundar um castelo! E foi um castelo de “uma espécime” tão requintada, tão curiosa, que só pelo menos 54 anos depois, nos tempos do netinho D. Afonso IV, foi “concluido". É tal a curiosidade do edifício - quatro torres e muralha circular, cousa nunca vista! – que é possível que tenha sido o amorável infante a rabiscar o esquiço ou a juntar as pecinhas de lego para a maquete…
Pormenor de somenos: “a espécime” a que alude o insigne autor estava já completada em 1281 quando é oferecida como arras à Rainha Santa e o insigne futuro D. Afonso IV (o alegado rematador da obra) estava ainda reduzido à expressão de os cromossomas Y no dorso de um mero zigoto.
Igreja de São Vicente da Chã
"De fábrica romana rural, deve a sua fundação remontar ao século XIII. Pertenceu à comuna da Ordem dos Templários e do seu património sobressaem duas peças de grande valor: um crucifixo e uma pietá do século XII."
De facto, os romanos do século XIII eram exímios na edificação de fábricas rurais! Aliviando um pouco mais os inchados alforges da sua sapiência, o autor aviva ainda um pormenor pouco conhecido: a participação dos Templários no MFA e, sobretudo durante o Verão Quente, a sua organização incessante de comunas no interior transmontano, certamente estimulados pelos movimentos dos operários romanos da “fábrica rural”. As nacionalizações, nesta zona do país, afectaram também a propriedade eclesiástica, sendo neste caso particular desmembrada a Comenda de S. Vicente da Chã antes de ser incorporada na dita “comuna”. Só me espanta que tenham respeitado um crucifixo do século XII em vez de o substituírem por uma foice e um martelo. Quanto à “pietá” do “século XII”, eu arriscava dizer que não existem “pietás” do século XII porque é uma expressão típica do século XV. Mas eu também não sabia que a igreja de S. Vicente era de fábrica romana rural e só ao de leve tinha ouvido falar sobre as comunas dos Templários…
Convento de Santa Maria Das Júnias (Pitões)
"Pertenceu à Ordem de Cister e sua construção remonta ao período anterior à nacionalidade, possivelmente ao século XI. No entanto alguns historiadores, dizem que o Mosteiro pertenceu à Ordem de São Bento e que a sua origem remontaria ao século IX."
Talvez fosse possível congraçar as duas eruditas teses em confronto se nos lembrássemos que a Ordem de Cister é um ramo da Ordem de S. Bento. Quanto ao problema magno das origens antiquíssimas bastará dizer que existe uma pedra que tem gravada a data de 1147. Ou seja, segundo a interpretação do autor, anterior à “nacionalidade” que, a bem dizer, só começou no dia 25 de Abril de 1974, quando os templários desataram a nacionalizar. Aliás, 1147 muito é antes da nacionalidade, uma vez que por essa época os romanos ainda cá estão vivinhos da silva e ainda no século XIII se dedicavam pujantes a erguer fábricas rurais na região.
Casa do Cerrado (Montalegre)
"Solar do século XII foi residência do último alcaide de Montalegre. Possui pedra armoreada."
Um “Solar do século XII”? E eu que pensava que era um health-club do século X! Faltará saber em que consiste uma pedra “armoreada”… É evidente: granito com veios de mármore?! Ó fulgente luminária! Ó nunca assaz louvada erudição! Para este autor nem as subtilezas da ciência geológica são estranhas…
Solar do Morgado de Vilar de Perdizes
"Também é conhecido pelo Paço de Vilar. Solar do século XII, foi pertença dos "Pereiras & Morgados" de Vilar. Possui pedra armoreada."
Quem não ouviu falar dos grandes retalhistas “Pereiras & Morgados”? Todos já ouviram falar desses lendários sucessores e herdeiros dos “Sousas & Abades”. Devem ter sido eles que se tornaram sócios maioritários da botica. Tudo isto deve estar relacionado com o antiquíssimo restaurante “o Paço” que deu a este Solar do século XII a designação de Paço. Em todo o caso, eu sempre intuí um certo ar de família entre a casa do Cerrado e o “Paço de Vilar”/”Solar do Morgado”: os dois do século XII e os dois possuidores de pedra armoreada. Tais semelhanças escondem decerto uma intensa rivalidade, bem característica de casas comerciais de província pré-romana. Aliás, alvitro mesmos que estes ilustres boticários terão andado sempre de candeias às avessas com os “Mirandas & Alcaides” da Casa do Cerrado que lhes roubariam a clientela. É notável o número de pedras armoreadas neste concelho, em particular à entrada destes solares do comércio. Quando os emigrantes se aperceberem de mais essa graça da natureza indígena vão abandonar de vez as maisons de mármore para construir chateaus com pedras armoreadas.
Ponte da Misabela
"Trata-se de uma obra de arte construida pelos romanos, à semelhança de tantas outras, mas digna de maior apreço não só pelo sítio onde está implantada mas também pela tradição que o povo crente lhe atribui.
Serviu de passagem ao exército comandado por Soult na sua fuga estratégica, aquando das invasões francesas."
Que a “Ponte da Misabela” seja uma “obra de arte romana, à semelhança de tantas outras” ninguém duvida; que a Ponte da Misarela seja “romana” existem numerosas dúvidas e que se possa considerar uma ponte desses longes séculos como “obra de arte” também suscita alguma reserva crítica, excepto claro entre o “povo crente”. Esta crédula entidade, aliás, “atribui uma tradição” a esta obra de arte. Também “digna de apreço” é para mentes mais afeitas às manhas bélicas a genial “fuga estratégica” de Soult.
Castros
"Em número de 64, espalhados pelo concelho. De destacar o castro de Pedrário na freguesia de Serraquinhos, classificado já como imóvel de interesse público."
Nihil obstat. Tendo em conta o currículo do autor, atingimos uma fase depressiva na sua criatividade quase inexaurível. Serve para mostrar que até os mais fecundos espíritos fraquejam.
Antas ou Dolmens
"Existem diversos espalhados pelo planalto."
“Dolmens” nunca vi fora da Terra Média, muito menos no Barroso. No entanto cautela: numa rotunda à saída de Montalegre está um dessas antas e é garantido que os cadáveres que chocaram com ela andam “espalhados pelo planalto” (um pouco de humor seco).
Igreja de Santa Maria do Castelo
"Antiga Igreja Matriz é uma reconstituição da primitiva que serviu de culto religioso ao Castelo. O seu interior possui ainda bem conservada a talha original dos Altares."
Confirma-se portanto que o Castelo era “uma espécime muito curiosa”. O castelo era de tal forma invulgar que se dignava deslocar-se até à antiga igreja matriz para assistir ao culto religioso.»
quarta-feira, março 9
Memória das Minhas Putas Tristes
Chamem-me obcecada ou o que quiserem, mas já ando a contar os dias para o lançamento do último livro de Gabriel Garcia Marquez - Memória das Minhas Putas Tristes - que será lançado no próximo dia 18.
Se me perguntarem o que gosto nos livros de Gabriel Garcia Marquez não vos sei explicar. Um dia a minha mãe comprou o Cem Anos de Solidão e leu-o numa noite. Achei que se ela tinha gostado eu também ia gostar. Andei dois anos a ler as primeiras cem páginas. Cada página, cada sesta. Depois estava que tempos sem pegar no livro e quando voltava tinha de começar do princípio. Comecei os Cem Anos de Solidão umas cem vezes.
Certo dia decidi que o tinha de ler. Li as ditas primeiras cem páginas de uma vez e mal passei aquela barreira mental que eu própria tinha fixado, tudo melhorou. É hoje o meu livro preferido. Já o li vezes sem conta e de todas elas adoro o fim. Adoro as descrições, tenho Macondo na memória como se lá tivesse vivido e conheço a família de José Arcádio Buendia de cor.
Cem Anos de Solidão mistura revoluções, fantasmas, histórias e segredos familiares e loucura num tom natural que guardo como se fosse uma memória minha.
Depois de Cem Anos de Solidão li todos os livros que havia para ler de Garcia Marquez (destes destaco um de contos Incrível e Triste História de Cândida Erendira e Sua Avó Desalmada) e gostei sempre.
Por estas razões espero ansiosamente por Memória das Minhas Putas Tristes. Segundo o site da Bertrand o livro «conta a história de um velho jornalista de noventa anos que deseja festejar a sua longa existência de prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma jovem virgem. Inspirado no romance A Casa das Belas Adormecidas do Nobel japonês Yasunari Kawabata, o consagrado escritor colombiano submerge-nos, num texto pleno de metáforas, nos amores e desamores de um solitário e sonhador ancião que nunca se deitou com uma mulher sem lhe pagar e nunca imaginou que encontraria assim o verdadeiro amor. Rosa Cabarcas, a dona de um prostíbulo, conduzi-lo-á à jovem com quem aprenderá que para o amor não há tempo nem idade e que um velho pode morrer de amor em vez de velhice.
A escrita incomparável de Gabriel García Márquez num romance que é ao mesmo tempo uma reflexão sobre a velhice e a celebração das alegrias da paixão.»
Resta-me dizer que QUERO. MUITO MUITO!
Se me perguntarem o que gosto nos livros de Gabriel Garcia Marquez não vos sei explicar. Um dia a minha mãe comprou o Cem Anos de Solidão e leu-o numa noite. Achei que se ela tinha gostado eu também ia gostar. Andei dois anos a ler as primeiras cem páginas. Cada página, cada sesta. Depois estava que tempos sem pegar no livro e quando voltava tinha de começar do princípio. Comecei os Cem Anos de Solidão umas cem vezes.
Certo dia decidi que o tinha de ler. Li as ditas primeiras cem páginas de uma vez e mal passei aquela barreira mental que eu própria tinha fixado, tudo melhorou. É hoje o meu livro preferido. Já o li vezes sem conta e de todas elas adoro o fim. Adoro as descrições, tenho Macondo na memória como se lá tivesse vivido e conheço a família de José Arcádio Buendia de cor.
Cem Anos de Solidão mistura revoluções, fantasmas, histórias e segredos familiares e loucura num tom natural que guardo como se fosse uma memória minha.
Depois de Cem Anos de Solidão li todos os livros que havia para ler de Garcia Marquez (destes destaco um de contos Incrível e Triste História de Cândida Erendira e Sua Avó Desalmada) e gostei sempre.
Por estas razões espero ansiosamente por Memória das Minhas Putas Tristes. Segundo o site da Bertrand o livro «conta a história de um velho jornalista de noventa anos que deseja festejar a sua longa existência de prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma jovem virgem. Inspirado no romance A Casa das Belas Adormecidas do Nobel japonês Yasunari Kawabata, o consagrado escritor colombiano submerge-nos, num texto pleno de metáforas, nos amores e desamores de um solitário e sonhador ancião que nunca se deitou com uma mulher sem lhe pagar e nunca imaginou que encontraria assim o verdadeiro amor. Rosa Cabarcas, a dona de um prostíbulo, conduzi-lo-á à jovem com quem aprenderá que para o amor não há tempo nem idade e que um velho pode morrer de amor em vez de velhice.
A escrita incomparável de Gabriel García Márquez num romance que é ao mesmo tempo uma reflexão sobre a velhice e a celebração das alegrias da paixão.»
Resta-me dizer que QUERO. MUITO MUITO!
Chelsea - Barcelona
Se os jogos de futebol fossem todos como aquele que vi ontem... podem ter a certeza que não via outra coisa.
Ver o Chelsea a marcar três golos quase de seguida, coisa que tinha arrasado com a maioria das equipas do nosso campeonato, foi fantástico. Depois ver o Barça a marcar dois (o segundo do Ronaldinho simplesmente genial!) e passar a segunda parte a roer as unhas a torcer pelos "blues"... Foi mesmo, muito, muito bom!
Agora percebo porque é que os homens trocam tudo por um bom jogo de futebol!
Ver o Chelsea a marcar três golos quase de seguida, coisa que tinha arrasado com a maioria das equipas do nosso campeonato, foi fantástico. Depois ver o Barça a marcar dois (o segundo do Ronaldinho simplesmente genial!) e passar a segunda parte a roer as unhas a torcer pelos "blues"... Foi mesmo, muito, muito bom!
Agora percebo porque é que os homens trocam tudo por um bom jogo de futebol!
Obrigada!
Ao Insurgente muito obrigada pela referência!
À Xanel 5 eu é que agradeço porque gosto muito de ler o seu blog! (além disso amigas das minhas amigas... minhas amigas são!)
À Xanel 5 eu é que agradeço porque gosto muito de ler o seu blog! (além disso amigas das minhas amigas... minhas amigas são!)
terça-feira, março 8
Nem o dia podia ser outro!
Como presente para o renascido (pelo menos para mim) Dia Internacional da Mulher nada melhor do que um blog novo para consultar todos os dias!
Holderlin seja muito bem vindo!
Holderlin seja muito bem vindo!
Dia Internacional da Mulher
Porquê hoje?
No ano de 1857 as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve e ocuparam a fábrica, reivindicando a redução de horário de trablaho de 16 horas por dia para 10 horas.
Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens por igual período de trabalho, foram fechadas na fábrica, onde se iniciou um incêndio.Cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Já em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".
Aprendi isto hoje e, sem mais, o Dia Internacional da Mulher passou a fazer sentido.
No ano de 1857 as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve e ocuparam a fábrica, reivindicando a redução de horário de trablaho de 16 horas por dia para 10 horas.
Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens por igual período de trabalho, foram fechadas na fábrica, onde se iniciou um incêndio.Cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Já em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".
Aprendi isto hoje e, sem mais, o Dia Internacional da Mulher passou a fazer sentido.
segunda-feira, março 7
domingo, março 6
Senhoras Rainhas
Saímos daqui na sexta-feira, ao princípio da tarde, rumo à A8. Daí a Óbidos é um instantinho. Chegados à entrada de Óbidos deram-nos um passe que permite a entrada do carro dentro da vila. Tínhamos chegado!
A Casa das Senhoras Rainhas é mesmo no centro da vila, a um minuto da rua direita e de inúmeros cafés, lojas e monumentos de interesse. Lá dentro fomos sempre atendidos com muita simpatia, o quarto era bestial, bem como a ginginha que nos deixam para provar e as famosas tortas das senhoras rainhas que nos fazem querer ficar lá mais dias só para chegar ao quarto e as termos à espera.
Depois ainda temos um honesty bar que funciona como se estivessemos em casa. Bebe-se o que se quiser e depois deixa-se um papelinho para avisar a estalagem do que gastámos. Isto tudo numa sala muito simpática, com lareira e sófas simpáticos onde apetece ficar a conversar.
O restaurante Cozinha das Rainhas (onde também se pode tomar o pequeno-almoço) aconselha-se. Serviço fantástico, uma sopa de peixe de chorar por mais e um dueto de chocolate cinco estrelas.
De facto, nesta Casa tudo é bom e recomenda-se!
A Casa das Senhoras Rainhas é mesmo no centro da vila, a um minuto da rua direita e de inúmeros cafés, lojas e monumentos de interesse. Lá dentro fomos sempre atendidos com muita simpatia, o quarto era bestial, bem como a ginginha que nos deixam para provar e as famosas tortas das senhoras rainhas que nos fazem querer ficar lá mais dias só para chegar ao quarto e as termos à espera.
Depois ainda temos um honesty bar que funciona como se estivessemos em casa. Bebe-se o que se quiser e depois deixa-se um papelinho para avisar a estalagem do que gastámos. Isto tudo numa sala muito simpática, com lareira e sófas simpáticos onde apetece ficar a conversar.
O restaurante Cozinha das Rainhas (onde também se pode tomar o pequeno-almoço) aconselha-se. Serviço fantástico, uma sopa de peixe de chorar por mais e um dueto de chocolate cinco estrelas.
De facto, nesta Casa tudo é bom e recomenda-se!
quinta-feira, março 3
A Igreja e o "diálogo com o nosso tempo"
Um padre - sem paróquia - publicou um anúncio em diversos jornais (entre eles no Público) em que falando aos interessados informou que estava impedido de dar comunhão a quem defendesse o aborto, usasse métodos contraceptivos ou concordasse com a actual lei em vigor relativa a esta matéria.
Independentemente de concordar, ou não, com o referido Padre, parece-me infeliz a forma como transmitiu a sua mensagem e o conseguir por realidades tão diferentes como o aborto, os métodos contracetivos e a concepção medicamente assitida num mesmo saco.
O que vale é que esta não é a posição da Igreja e citando o padre e teólogo Anselmo Borges "são coisas como esta que desacreditam a Igreja, porque não ajudam ao diálogo com o nosso tempo".
Independentemente de concordar, ou não, com o referido Padre, parece-me infeliz a forma como transmitiu a sua mensagem e o conseguir por realidades tão diferentes como o aborto, os métodos contracetivos e a concepção medicamente assitida num mesmo saco.
O que vale é que esta não é a posição da Igreja e citando o padre e teólogo Anselmo Borges "são coisas como esta que desacreditam a Igreja, porque não ajudam ao diálogo com o nosso tempo".
quarta-feira, março 2
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