quarta-feira, março 9

Memória das Minhas Putas Tristes

Chamem-me obcecada ou o que quiserem, mas já ando a contar os dias para o lançamento do último livro de Gabriel Garcia Marquez - Memória das Minhas Putas Tristes - que será lançado no próximo dia 18.

Se me perguntarem o que gosto nos livros de Gabriel Garcia Marquez não vos sei explicar. Um dia a minha mãe comprou o Cem Anos de Solidão e leu-o numa noite. Achei que se ela tinha gostado eu também ia gostar. Andei dois anos a ler as primeiras cem páginas. Cada página, cada sesta. Depois estava que tempos sem pegar no livro e quando voltava tinha de começar do princípio. Comecei os Cem Anos de Solidão umas cem vezes.

Certo dia decidi que o tinha de ler. Li as ditas primeiras cem páginas de uma vez e mal passei aquela barreira mental que eu própria tinha fixado, tudo melhorou. É hoje o meu livro preferido. Já o li vezes sem conta e de todas elas adoro o fim. Adoro as descrições, tenho Macondo na memória como se lá tivesse vivido e conheço a família de José Arcádio Buendia de cor.

Cem Anos de Solidão mistura revoluções, fantasmas, histórias e segredos familiares e loucura num tom natural que guardo como se fosse uma memória minha.

Depois de Cem Anos de Solidão li todos os livros que havia para ler de Garcia Marquez (destes destaco um de contos Incrível e Triste História de Cândida Erendira e Sua Avó Desalmada) e gostei sempre.

Por estas razões espero ansiosamente por Memória das Minhas Putas Tristes. Segundo o site da Bertrand o livro «conta a história de um velho jornalista de noventa anos que deseja festejar a sua longa existência de prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma jovem virgem. Inspirado no romance A Casa das Belas Adormecidas do Nobel japonês Yasunari Kawabata, o consagrado escritor colombiano submerge-nos, num texto pleno de metáforas, nos amores e desamores de um solitário e sonhador ancião que nunca se deitou com uma mulher sem lhe pagar e nunca imaginou que encontraria assim o verdadeiro amor. Rosa Cabarcas, a dona de um prostíbulo, conduzi-lo-á à jovem com quem aprenderá que para o amor não há tempo nem idade e que um velho pode morrer de amor em vez de velhice.
A escrita incomparável de Gabriel García Márquez num romance que é ao mesmo tempo uma reflexão sobre a velhice e a celebração das alegrias da paixão.»

Resta-me dizer que QUERO. MUITO MUITO!

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma grande amiga minha recomendou-me, há cerca de 3 ou 4 anos, dois livros, como sendo os melhores que alguma vez tinha lido: "Pássaros Tristes" e "Cem anos de Solidão". Comprei os dois mas decidi começar pelo segundo. Ao fim da segunda página parei. O livro era um tédio, bolas!
Peguei nos "Pássaros Tristes", que li em poucos dias. O melhor livro que alguma vez li. Afinal a minha amiga tinha um bom gosto para livros!!!
Entusiasmada, voltei a pegar nos "Cem anos de Solidão" e pensei: "é desta!"
Não devo ter passado da página 10.
Já peguei no livro - que se mantém na minha mesa de cabeceira - dezenas de vezes... mas não consigo! Achava que o problema era meu (já me tinha acontecido o mesmo com a "insustentável leveza do ser" de Milan Kundera), mas percebi, com este post, que não! Ufff!
Vou tentar aproveitar estas dicas e ultrapassar a barreira inicial do - fantástico/maçador(?) - livro...!
Obrigada.

Anónimo disse...

Uma grande amiga minha recomendou-me, há cerca de 3 ou 4 anos, dois livros, como sendo os melhores que alguma vez tinha lido: "Pássaros Tristes" e "Cem anos de Solidão". Comprei os dois mas decidi começar pelo segundo. Ao fim da segunda página parei. O livro era um tédio, bolas!
Peguei nos "Pássaros Tristes", que li em poucos dias. O melhor livro que alguma vez li. Afinal a minha amiga tinha um bom gosto para livros!!!
Entusiasmada, voltei a pegar nos "Cem anos de Solidão" e pensei: "é desta!"
Não devo ter passado da página 10.
Já peguei no livro - que se mantém na minha mesa de cabeceira - dezenas de vezes... mas não consigo! Achava que o problema era meu (já me tinha acontecido o mesmo com a "insustentável leveza do ser" de Milan Kundera), mas percebi, com este post, que não! Ufff!
Vou tentar aproveitar estas dicas e ultrapassar a barreira inicial do - fantástico/maçador(?) - livro...!
Obrigada.

Anónimo disse...

Uma grande amiga minha recomendou-me, há cerca de 3 ou 4 anos, dois livros, como sendo os melhores que alguma vez tinha lido: "Pássaros Tristes" e "Cem anos de Solidão". Comprei os dois mas decidi começar pelo segundo. Ao fim da segunda página parei. O livro era um tédio, bolas!
Peguei nos "Pássaros Tristes", que li em poucos dias. O melhor livro que alguma vez li. Afinal a minha amiga tinha um bom gosto para livros!!!
Entusiasmada, voltei a pegar nos "Cem anos de Solidão" e pensei: "é desta!"
Não devo ter passado da página 10.
Já peguei no livro - que se mantém na minha mesa de cabeceira - dezenas de vezes... mas não consigo! Achava que o problema era meu (já me tinha acontecido o mesmo com a "insustentável leveza do ser" de Milan Kundera), mas percebi, com este post, que não! Ufff!
Vou tentar aproveitar estas dicas e ultrapassar a barreira inicial do - fantástico/maçador(?) - livro...!
Obrigada.